Como diria o estimado São João Paulo II: "A paz exige 4 condições essenciais: verdade, justiça, amor e liberdade." Ou mesmo, como diria o pregador da não-violência, Mahatma Gandhi: "Não há caminho para a paz, a paz é o caminho!" Nos propomos a iniciar nesse blog um espaço de diálogo e reflexão em prol de construir uma cultura de paz em nossa sociedade, em nossas casas, entre as nações e em todas as nossas relações interpessoais. Shalom-Revolution - A revolução da paz! Shalom, meus irmãos!!!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
ENTREVISTA SOBRE BIOÉTICA - PARTE I
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
ENTREVISTA SOBRE BIOÉTICA - PARTE II (FINAL)
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
CARTA ENVIADA AO PADRE LINO NO ANO DE 2007
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
A PAZ, O HOMEM E O MUNDO QUE NOS CERCA.
Mesmo tão ansiada e querida, a paz é algo raro de se obter. E, por ser um item raro, tem um preço alto para muitos. A frase famosa que diz: “Se anseia pela paz; prepara-te para a guerra”. É uma dura realidade que nossa história teima em esfregar constantemente em nossos rostos.
Mesmo assim, pergunte ao mais feroz combatente se ele não anseia pela paz? Pergunte as mães dos soldados que vão para o front de batalha; se elas não anseiam pela paz? Pergunte as esposas e filhos dos milhões que estão em combate, agora mesmo enquanto você lê esse artigo, se não trocariam tudo o que tem para estar ao lado de seus entes queridos?
A resposta uníssona que você receberia, até do guerreiro mais fanático é um sonoro “sim”.
Mas, por que então a guerra e a morte são algo tão presentes e comuns para nós?
Como seres imperfeitos e cheios de orgulhos imbecis, desejos desnecessários e noções equivocadas sobre o mundo a nossa volta; nós sempre encontraremos um motivo “verdadeiro” para odiar nosso semelhante. Seja porque ele é da religião “X” ou da “Y”; seja porque ele mora em “tal” ou “tal” país; Seja porque a cor de sua pele é diferente da nossa ou mesmo porque, simplesmente, “algo” não nos inspira confiança nele.
A paz para nós ainda é uma utopia distante. Mesmo aqui, em nosso país, que não tem qualquer tradição belicista e é tolerante com os mais diferentes tipos humanos; ainda encontramos elementos que se deixam levar pela idiotice do ódio racial, religioso ou de qualquer outra natureza.
Como o medo pelo desconhecido é algo muito antigo em nossa formação como seres viventes, esses ódios irracionais ainda estarão conosco por muitos anos ainda. Impedindo que a raça humana perceba que ela é a Única Raça que Existe; que todas as religiões mentem (afinal de contas, quem pode imaginar que exista mármore no inferno, mil virgens esperando um suicida idiota ou que só os cristãos “serão salvos”).
Quando o homem amadurecer o suficiente para entender que todos temos uma mesma fonte e destino e que fronteiras são apenas riscos nos mapas sem qualquer importância prática o mundo terá paz.
Ao compreender isso, não haverá no seio da humanidade divisões de religiões, países ou raças. Seremos apenas um povo peregrino caminhando lado a lado rumo a uma nova casa.
Pense nisso.
OBS: Este artigo faz parte da Blogagem Coletiva proposta pelo Quiosque Azul.
domingo, 3 de outubro de 2010
Apelo do porta-voz da Santa Sé contra pena de morte
Abaixo um texto do porta-voz do vaticano que se manifestou contra a pena de morte pedindo mobilização para que não haja mais casos:
"Sou contrário ao recurso à pena de morte": o Pe. Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, escolheu a primeira pessoa para manifestar a oposição da Igreja Católica ao atual recurso à pena capital.
"Não a quero nem na China, nem no Irã, nem nos Estados Unidos, nem na Índia, nem na Indonésia, nem na Arábia Saudita, nem em nenhum lugar do mundo", afirmou, adotando um tom inusitado no editorial do semanário Octava Dies, produzido pelo Centro Televisivo Vaticano.
"Não a quero por lapidação nem por fuzilamento, nem por decapitação, nem mediante a forca, nem na cadeira elétrica, nem por injeção letal. Não a quero dolorosa nem sem dor. Não a quero em público nem em privado", continuou.
"Não a quero nem para as mulheres, nem para os homens; não para os que possuem deficiência nem para os sadios. Não a quero para os civis nem para os militares; não a quero em paz nem em guerra. Não a quero para quem pode ser inocente, mas tampouco quero para os réus confessos. Não a quero para os homossexuais. Não a quero para as adúlteras. Não a quero para ninguém", esclareceu.
"Não a quero nem sequer para os assassinos, para os mafiosos, para os traidores ou para os tiranos. Não a quero por vingança, nem para libertar-nos de prisioneiros incômodos ou custosos, e nem sequer por suposta misericórdia."
"Porque busco uma justiça maior - acrescentou. E é bom andar por esse caminho, para afirmar, cada vez mais, a favor de todos, a dignidade da pessoa e da vida humana, da qual não somos nós quem dispomos."
Como diz o Catecismo da Igreja Católica, citando João Paulo II, hoje, para os Estados, os casos em que é absolutamente necessário suprimir o réu "são praticamente inexistentes".
Por isso, conclui o porta-voz vaticano: "Façamos que sejam inexistentes. É melhor".
CIDADE DO VATICANO, domingo, 3 de outubro de 2010 (retirado do site ZENIT.org)