Murah
Rannier Peixoto Vaz
A casa de tábua
A casa de lata
A casa de papelão
Casa daqueles que sofrem nesse chão.
Muitos passam por eles...
Os veem, mas não os sentem.
Os ouvem, mas não os acolhem.
Passam... mas não se aproximam.
A mansão do ricaço de concreto e aço
Ocupa um quarteirão.
O casebre do pobre se equilibra
Sobre a nobre barranca do ribeirão.
Realidade que contrasta, agride e afasta
Os que não têm um pedaço de pão.
Desprezados e humilhados
Novamente hoje é dia de crucificação.
Dai senhor enxerga-los e senti-los
Ouvi-los e acolhê-los.
Promove em cada um a conversão.
Te peço Senhor, comece pelo meu coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário