terça-feira, 12 de setembro de 2017

QUANDO A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA, A OFENSA E O CRIME SE TRAVESTEM DE ARTE

Convido à todos para uma reflexão sobre a intolerância religiosa e o crime de escárnio com símbolo religioso e ofensa à fé de outrem provocado pela exposição “Queermuseu” promovida pelo Banco Santander que deveria ficar em cartaz de 15 de agosto a 8 de outubro e que foi fechada no último domingo após forte mobilização e indignação popular. A questão se torna mais grave quando se utiliza dinheiro público captado via lei Rouanet para ofender direitos individuais e coletivos.

Naquela exposição diversos símbolos cristãos como imagens de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Santíssima Virgem Maria foram alvo de afrontas e, inclusive, a Sagrada Eucaristia, foram vilipendiados, escarnecidos, e serviram de motivo de deboche e zombaria. Entre tantas coisas ofensivas e blasfemas, uma imagem representava Nossa Senhora carregando nos braços um chimpanzé no lugar de Jesus Cristo e nas partículas idênticas à Eucaristia estavam escritos em vermelho nomes dos órgãos genitais, palavras chulas, e de outras partes do corpo.


Depois da indignação e a ação de diversos cidadãos e grupos católicos, outros cristãos, e políticos conservadores se mobilizando pelo boicote ao Banco Santander, o que levou ao fechamento de mais de 100 mil contas correntes nessa instituição bancária ao longo de 48 horas, o próprio banco reconheceu a ofensa que a exposição realizava: “no entanto, ouvimos as manifestações e entendemos que algumas das obras da exposição “Queermuseu” desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo”. Apesar do pedido de desculpas e do reconhecimento, a mesma nota pública dava mostras de que continuaria realizando esse tipo de ações e, de tal modo, não foi convincente e não é suficiente para minimizar o ocorrido.

A liberdade de expressão pressupõe responsabilidade e quem promoveu essa exposição, assim como outros que fizerem ato semelhante devem se responsabilizar perante pelos seus atos. O Código Penal brasileiro prevê:

  • “CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO
  • Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo
  • Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
  • Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa”.


Entretanto, o cancelamento da exposição por parte do banco levou a protestos de alguns grupos irresponsáveis e que colaboram com este crime, acusando os cristãos de perseguição religiosa, de intolerância e de preconceito. Velha e conhecida tática do “acuse-os daquilo que tu mesmo fazes”.

Quem é que estava com sentimento de ódio mesmo? A ofensa a símbolo religioso é crime tipificado por lei e isso não está sujeito à opinião ou interpretação pessoal é uma realidade concreta e não abstrata. Existem realidades passíveis de confronto de opiniões e há realidades às quais existe um quadro legal que o regula. Tal crime jamais poderá ser chamado de arte.

Outro ponto passível de se criticar nessa exposição era o fato de estar aberta ao público infanto-juvenil e de terem sido distribuídos panfletos nas escolas convidando as crianças para participarem, sendo que ali havia imagens pornográficas, incitação à erotização infantil, pedofilia, representações de pinturas, esculturas e fotografias de ato sexuais hétero, homo e zoófilo, muita coisa que não se convém republicar. Além da posterior distribuição de um catálogo com todas as peças paras as crianças e um caderno do professor para os professores acompanhantes. Some-se a tudo isso o cúmulo da existência de uma espécie de “interação” onde as pessoas, inclusive crianças poderiam vestir uma vestimenta conectada a outra pessoa também com a vestimenta onde poderiam se tocar mutuamente os seus corpos para perceberam as diferenças de gênero.




A sociedade não pode mais se calar e permanecer “deitada eternamente em berço esplêndido”, os cristãos, católicos ou não, não podem se calar diante desse tipo de ofensa. Não é a primeira e nem a última vez. Muita gente se lembra ainda dos crimes realizados no Rio de Janeiro quando o Papa Francisco veio ao País e alguns grupos se masturbaram com imagens de Jesus crucificado e de Nossa Senhora das Graças, introduzindo-as em seus órgãos reprodutores e excretores entre tantas outras barbaridades semelhantes já vislumbradas. Essas obras chocantes não são novas, são quase todas antigas e, infelizmente, já foram expostas em outros locais e, agora reunidas nessa exposição, mais uma vez vieram a fazer a sua ação de intolerância, ofensa e blasfêmia. O escárnio disfarçado de arte traveste o crime de ofensa e intolerância religiosa. Que desta vez a lei não se omita em ser aplicada.

Portanto, convido a todos a assinarem o abaixo assinado de repúdio ao Banco Santander e aos realizadores dessa exposição intolerante, blasfema, e altamente ofensiva por meio deste link: http://citizengo.org/pt-br/node/88583?m=5

Att. Pe. Murah Rannier Peixoto Vaz

Para sua própria verificação, veja: 

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