sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Quanto tempo é necessário viver para se tornar inesquecível?






Heather e Patrick Walker são um jovem casal que recebe com total felicidade a notícia de que eles iam ser pais, um terceiro filho estava a caminho e seria um menino. A ilusão da gravidez encheu de felicidade para a mulher que esperava ansio...samente a seu pequeno, mas a história tomou um rumo inesperado quando, depois de testes em 16 semanas de gestação os especialistas informaram os futuros pais que seu pequeno sofria de anencefalia, uma doença congénita que impediria sobreviver após o nascimento.




A família teve tempo para se acostumar com a idéia de que pelo menos compartilhariam o tempo de gestação com seu pequeno e o dia do seu nascimento seria um grande evento onde também teriam a oportunidade de dizer adeus a ele. Por isso, contactaram uma organização sem fins lucrativos chamada "Now I Lay Me Down To Sleep" para que um fotógrafo profissional participasse do nascimento da criança e registrasse as imagens deste dia especial, para nunca mais esquecê-lo e vivê-lo da maneira mais íntima e amorosa possível .


O bebê nasceu em 15 fevereiro de 2012 em Memphis Tennessee, recebeu o nome de Grayson James Walker e viveu apenas oito horas após o nascimento. O pequeno sofria de uma doença congênita que dá poucas expectativas de vida, pois a anencefalia é uma doença congênita que afeta o cérebro e a configuração individual dos ossos do crânio que rodeiam a cabeça. No entanto, o tempo em que ele viveu após o nascimento foi um dom da vida que os seus pais aproveitaram para ter momentos mais que especiais com seu filho, já que tiveram a oportunidade de beijá-lo, abraçá-lo e dar-lhe o seu primeiro banho juntos no quarto do hospital .

Toda a história é comovente e reflete um amor eterno desses pais pelo seu bebê, por isso é difícil entender por que depois Heather foi censurada quando fez o upload (a postagem) de imagens do seu pequeno já falecido para o Facebook a fim de compartilhar com suas famílias e amigos, todo o álbum de fotografias foi deletado sem aviso ou explicação e, em seguida, a sua conta pessoal na rede social foi fechada e apagada. A mulher explica:


"Pouco depois o Facebook apagou as fotos, devido ao conteúdo. Eles permitem que as pessoas postem fotos quase nuas, palavrões e outras coisas, mas eu não estou autorizada a compartilhar uma foto da bela criação de Deus".

As políticas desta comunidade virtual indicam que se deve respeitar certas normas da comunidade, por isso podem remover as informações consideradas ofensivas nas categorias de nudez e pornografia, violência gráfica, discurso de ódio, flagelação, violência, intimidação e ódio, invasão de privacidade, propriedade intelectual, material indesejado, é por isso que os pais não entendem dentro de qual dessas categorias podem ser colocadas as fotos do menor de seus filhos, algo que os entristeceu profundamente já que tinham a intenção de que a maior quantidade possível de pessoas soubessem que seu filho passou por este mundo.



Nas palavras de seu pai :


"Meu filho viveu por quase oito horas, e fez nesse curto espaço de tempo o que eu jamais poderia ter feito mesmo em uma centena de vidas. Isso é incrível. "


Traduzido por Murah Rannier Peixoto Vaz

Texto extraído de: http://pequelia.es/75975/facebook-censura-a-una-madre-que-subio-fotos-de-su-bebe-con-anencefalia/






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