Isaías Alves de Holanda |
Texto de Wanda Holanda e João Holanda, a quem agradecemos a disponibilidade em ceder-nos as fotos e estas preciosas informações.
O jovem
ISAÍAS ALVES DE HOLANDA, natural do Maranhão, deslocou-se para a antiga
capital, cidade de Goiás (“Goiás Velho”), constituindo família naquele
município. Posteriormente, partiu dali com o 6º BC, quando de sua transferência
para a cidade de Ipameri. A maior prova que a família já estava no começo da
década de 20 em Ipameri são seus filhos, ainda vivos, que ali nasceram: sua
filha Dulce, nasceu em 1923 e seu filho, o Arquiteto aposentado João de
Holanda, em 1926.
Provalvelmente, se trate da chegada das tropas do 6º B.C. |
Como
era militar, Isaias constantemente era transferido e a família sempre que podia o acompanhava.
De tal modo, no fim da década de 20, residiram em Avaré (cidade do
interior de São Paulo); logo após, Isaías foi sozinho para o Rio de Janeiro para fazer um curso; mais tarde, foi transferido para Lorena (Vale do Paraíba- São Paulo),
para servir no 5º RI, ali permanecendo sem seus familiares. Nesta época,
aconteceu a Revolução Constitucionalista de 32, onde combateu por São Paulo. Curiosamente,
do outro lado estava seu irmão, Vitor de Holanda, que fazia parte da banda do
6º BC, defendendo a Federação. Felizmente, nada aconteceu aos dois. Em 1933,
Isaías continuou residindo em Lorena, mas agora com toda a família reunida. Na
década de 40, Isaías entrou para a reserva e voltou a residir em Ipameri. Entretanto,
em princípios de 1943 voltou à ativa, no quadro de Auxiliar de Oficiais. Agora
como Tenente, deixa em definitivo a cidade de Ipameri para servir na 7ª CR,
localizado em Goiânia, a nova capital goiana. Mais tarde, vai para São Paulo
onde falece na década de 60.
A mãe
de Isaías era Amélia Alves de Holanda, natural do Ceará, tendo falecido na
década de 40 em Ipameri. Isaías era casado com Benedita Alves de Holanda,
natural da cidade de Goiás, cujo sobrenome de solteira era Bastos. Isaías e
Benedita tiveram os filhos: Wilson, nascido na cidade de Goiás, e que faleceu
aos 22 anos de idade, Dulce e João que residem em Sorocaba - São Paulo.
Dona
Benedita tinha uma grande amiga em Ipameri, cujo nome era Nagibe Daher,
inclusive faz parte do acervo do Arquiteto João de Holanda, uma foto com
dedicatória, onde aparecem além de Dona Nagibe, seu marido Serafim e o filho
José; a foto é de Goiânia, ano 1958, pois ela também como Dona Benedita (apelido
Nenê), havia se mudado para lá. Foi de sua mãe, Benedita, que o Arquiteto João
de Holanda herdou um álbum bem antigo, sendo que posteriormente todas as fotos
foram passadas para um novo. Essas fotos estavam agrupadas por local (dificilmente
há anotações nas fotos), mas por estarem agrupadas é que a foto da “pedra
fundamental”, salve melhor juízo, é relacionada com Ipameri.
Lançamento de pedra fundamental em Ipameri. Desconhece-se do que se trata. |
O 1º à esq. é João Holanda e seus amigos do curso do Ginásio de Ipameri. |
Casa em que a família residiu em Ipameri. |
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