quinta-feira, 17 de maio de 2012

A NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA

Murah Rannier Peixoto Vaz
A ignorância e o desconhecimento da língua pátria e de seus radicais latinos e gregos geram uma série de equívocos com termos erroneamente usados no seu uso cotidiano e que se torna necessário esclarecê-los. Vejamos alguns:

 
1 - Matrimônio –Mater-Matris – deriva de capacidade legítima de ser mãe, lugar onde se gera ou cria vida; [do latim matrimoniu] s.m. 1. União legítima de homem com mulher; casamento.

2 - Casal – composto por macho e fêmea, seja na natureza, seja nas sociedades humanas, é identificado por sexos opostos. Não existe casal de homossexuais, mas sim dupla ou par de homossexuais. Portanto, da mesma forma não existe casamento homossexual, mas a associação de duas pessoas do mesmo sexo. Como pode ser visto, significa duas pessoas de sexos diferentes, homem e mulher, macho e fêmea, pois o matrimônio não visa simplesmente à união corporal de pessoas. É muito mais do que isso, é a vivência de uma total entrega, de doação e complementaridade que só se dão em nível de homem e mulher.

Conclui-se que léxica, gramatical e historicamente não existe casamento que não seja de um homem e uma mulher. Também a própria Senadora Marta Suplicy pensa assim. Vejamos o que ela diz no seu projeto de lei: “A figura da união civil entre pessoas do mesmo sexo não se confunde nem com o instituto do casamento, regulamentado pelo Código Civil Brasileiro, nem como a união estável, prevista no Parágrafo 3 do Art. 226 da Constituição Federal. É mais uma relação entre particulares que, por sua relevância e especificidade, merece a proteção do Estado e do Direito.” De tal modo, trata-se de uma relação de associação entre particulares, que jamais deveria ser confundida com a união matrimonial ou absurdamente equiparada ao patamar de família, que pressupõe possuir ascendência e a capacidade de descendência. Se para se comunicar o indivíduo tivesse de inventar a Língua cada vez que falasse, o processo de comunicação seria quase impossível.

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